quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Cielo, Bolt e Jason






Hello, sports fans!

Duas semanas bastante interessantes.

No mundial de natação, em Roma (ah, a Itália...), ele, de novo, César Cielo, roubou a cena e foi campeão mundial dos 100 e d0s 50 metros livre, tendo batido o recorde mundial na 1a categoria. Todos só falavam no maiô do Michael Phelps até então. Acho que o brasileiro, às vezes, pensa que seus atletas conseguem as coisas na sorte, como se as medalhas olímpicas já bastassem (bronze nos 100m e ouro nos 50m), como se já fossem um feito e tanto. Mas não para o Cielo. Não se deslumbrou, continuou treinando forte e sagrou-se campeão mundial e bateu o recorde numa categoria que nem é o seu mais forte. Deslumbramento, aliás, é algo que não deve acontecer com ele, que tem uma cabeça muito boa...

Taí: Cielo é a maior prova de que a combinação de talento com treinamento duro (que aliás é feito todo nos EUA, com melhores condições -> um dia escrevo sobre isso) é a melhor maneira de formar um campeão. Acredito até que seja o primeiro brasileiro com essas características (piloto de Fórmula 1 não vale...).

Phelps? Ah, ele venceu a prova dos 200m com o maiô defasado. Mas os italianos só queriam saber de como estava o cielo...

No mundial de Altetismo... Bolt, o Fanfarrão, passeou mais uma vez. É impressionante o esforço que fizeram Tyson Gay e o conterrâneo de Usain, Asafa Powell, pra chegarem em segundo e terceiro, enquanto o jamaicano que bateu seu próprio recorde mundial brincava na pista. E o pior (ou seria melhor?) é que a tendência é de que ele se supereve novamente em breve, com mais um passeio. Ainda que seja marrento, Bolt é bastante carismático e tem a admiração tanto dos adversários (exceto do Gay) quanto dos fãs.

Mas ouso dizer que o posto do Bolt está ameaçado: Júnior César, o lateral do tricolor, deu uma arrancada espetacular no domingo contra o Sport, na incendiária Ilha do Retiro, aos 48 do segundo tempo, que com certeza deixou o jamaicano de queixo caído. Sensacional a jogada do gol da vitória do São Paulo.

De queixo caído também estão os adversários do Maior do Mundo. Há apenas 2 meses, ninguém acreditava que o tricolor seria candidato ao título. Pois com a saída do Muricy, era óbvio que o tricolor voltaria a apresentar o futebol característico do clube, do toque rápido e envolvente. Ricardo Gomes fez o óbvio: não atrapalhou. Deixou de lado os improvisos do professor pardal e, mais importante, se aproximou dos jogadores. Resultado: Jason, mais uma vez, mostrou que não estava nada morto e já está na segunda colocação do campeonato após mutilar nossa pedra no sapato desde o ano passado, o tricolor das laranjeiras. E com a volta do maior ídolo da história, Rogério Ceni.

Portanto, chora a galinhada, chora a porcada, o Campeão voltou!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Plano Colômbia


A última da América Chavista é condenar a ampliação das tropas americanas na Colômbia. Rafael Correa, Evo Morales e Lula entraram na onda de Hugo Chávez e criticaram veementemente os Estados Unidos e a Colômbia.

Na verdade, o acordo consiste na ampliação do efetivo americano de 1.400 pessoas na Colômbia, sendo a maior parte composta por militares. Ou seja, é uma mera renovação de acordo.

O engraçado nessa estória toda são os temores dos referidos presidentes sulamericanos de uma maior ingerência americana na região. Me pergunto que tipo de influência uma base militar estadunidense na Colômbia, visando combater o narcotráfico, poderia exercer. Já li até alguns comentários mais exaltados falando em preparação para uma invasão aos países amazônicos. Já começam a fazer uma associação absurda: a Colômbia é o maior produtor de cocaína e os EUA o maior consumidor. Logo esse acordo seria para garantir o comércio da droga. Uma piada...

É bom que se reafirme que isso não passa de um acordo bilateral entre dois Estados e que só diz respeito a eles mesmos. Fala-se muito em soberania nesse continente, mas líderes como Chávez, Correia e Morales não respeitam a soberania dos demais nem os acordos e contratos firmados por seus antecessores, visto suas políticas de estatização com relação ao gás e ao petróleo, causando prejuízos econômicos e estratégicos aos outros países.

Mais importante que o tema da soberania é o combate às FARC. Venezuela e Equador nada fazem para combatê-la em seus próprios territórios. Há, ainda, provas de que os venezuelanos facilitam a obtenção de armas por parte dos guerrilheiros, todas negadas por Caracas. O terrorismo, ainda que o próprio Brasil não considere as Farc um grupo terrorista, deve ser combatido.